O número assusta. Em dez anos, a quantidade de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 754%. O volume preocupa principalmente quando a estatística vem acompanhada de um crescimento de 368,8% na frota das motocicletas no país. Isto é, mais de quatro vezes e meia. Em comparação, a frota de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com complemento do estudo Mapa da Violência 2011, divulgado ontem pelo Instituto Sangari, em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Em 2008, esse número subiu para 8.939 mortes.
O instituto responsável pela pesquisa atribui o aumento da mortalidade ao crescimento da frota. Segundo os pesquisadores, a instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel.
De acordo com o Detran-RS, em 2001 no Rio Grande do Sul as motos eram 372.139. Até março deste ano, o número estava em 804.074, ou seja, houve um crescimento de 431.935 unidades.
A pesquisa ressalta ainda que apesar das vantagens de custo (valor de compra, gastos de combustível por quilômetro rodado e/ou de manutenção), são muitos os estudos nacionais e internacionais que evidenciam os elevados riscos de letalidade e de ferimentos, muito mais altos nos acidentes com motociclos do que nas restantes categorias de veículos motorizados. A vulnerabilidade dos motociclistas é de tal nível que sua letalidade em acidentes chega a ser 14 vezes maior que a dos ocupantes de automóvel.
O instituto responsável pela pesquisa atribui o aumento da mortalidade ao crescimento da frota. Segundo os pesquisadores, a instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel.
De acordo com o Detran-RS, em 2001 no Rio Grande do Sul as motos eram 372.139. Até março deste ano, o número estava em 804.074, ou seja, houve um crescimento de 431.935 unidades.
A pesquisa ressalta ainda que apesar das vantagens de custo (valor de compra, gastos de combustível por quilômetro rodado e/ou de manutenção), são muitos os estudos nacionais e internacionais que evidenciam os elevados riscos de letalidade e de ferimentos, muito mais altos nos acidentes com motociclos do que nas restantes categorias de veículos motorizados. A vulnerabilidade dos motociclistas é de tal nível que sua letalidade em acidentes chega a ser 14 vezes maior que a dos ocupantes de automóvel.
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